Colegial que se passava por prostituta é presa por extorquir cliente

"Vamos para um hotel" se transforma em "É o seu fim, cara!"


Em agosto, um trabalhador de escritório de 30 e poucos anos estava no bairro de Shibuya, em Tóquio, quando uma estudante de 16 anos do ensino médio fez uma oferta a ele. "Vamos para um hotel", disse ela ao homem, que nunca a conhecera antes, acompanhando a oferta solícita dizendo "Quero 15.000 ienes (RS 575,00)".

Isso parecia um preço atraente para o homem, mas, como você poderia esperar, a barganha não foi feita com a intenção de uma viagem de pesquisa para promover a educação e o interesse da garota no setor de hotelaria. Então eles não foram para um luxuoso hotel, mas para um dos hotéis de amor de Shibuya, que alugam quartos por hora para casais amorosos. Mas quando os dois entraram no quarto, as coisas de repente ficaram muito lotadas quando um grupo de quatro meninos adolescentes também entrou no que o homem pensara que seria um espaço para dois.

No entanto, os meninos não eram um bando de anjos da guarda cavalheiresco para salvar a jovem de vender seu corpo e respeito próprio. Em vez disso, eles eram seus cúmplices e rapidamente entraram no esquema de extorsão que haviam planejado antes que a menina pedisse ao homem que a levasse a um hotel. "É o seu fim, cara!" Eles disseram ao homem. "Temos fotos suas!"

Não está claro se o homem concordou ou não em comprar o silêncio deles e, em caso afirmativo, quanto isso lhe custou. No entanto, a Polícia Metropolitana de Tóquio acabou com a operação e prendeu os cinco adolescentes. O grupo admitiu que a garota saiu como isca com os meninos esperando nas proximidades e seguindo o alvo para o hotel, onde eles o forçariam a pagar se ele não quisesse expor sua tentativa de prostituição de menores de idade. Os relatórios se referem aos meninos adolescentes, com cerca de 17 anos, como "desempregados", o que implica que eles não estão matriculados na escola (a educação obrigatória japonesa termina após a nona série).

Também não está claro se o homem está enfrentando alguma acusação, como a prostituição que é definitivamente proibida no Japão, assim como os serviços eróticos realizados por uma menina de 16 anos, embora ostensivamente ele possa estar alegando ignorância da idade da menina na época e afirmando que os 15.000 ienes foram destinados como um presente, não pelos serviços prestados. Isso, é claro, faria com que ele parecesse um idiota gigantesco, mas provavelmente esse é um rótulo com o qual ele prefere ficar do que estar preso.


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