Emir Ribeiro: o bosta!
Crianças, o vídeo acima mostra ele, o grande, o magnânimo, o primeiro e único mestre Emir Ribeiro, um cara que se acha a ultima bolacha do pacote da hq nacional.Esse vídeo faz parte do programa Documento Especial, que falou sobre os quadrinhos undi-grundi aqui no Brasil, aliás esse programa foi uma das coisas mais toscas, bizarras e engraçadas que eu já vi, assim que tiver um tempinho sobrando coloco isso tudo no YouTube pra você sentir o drama.
Mas... quem é Emir mesmo?
Já falei dele aqui antes, mas falemos novamente: Emir é um desenhista que criou uma personagem quando era moleque, uma tal de Welta, feita para ele bater sua punheta, até aí normal, afinal ele era um moleque, o problema é que até hoje, com mais de 50 anos na cara ele continua com essa ideia medíocre de uma mulher gigante de teta murcha e que solta raios pelo cu para satisfazer a sua punhetinha. Emir não evoluiu como artista, fica com essa porcaria de personagem que tem como vilã um traveco alienigina (o Ronaldo talvez goste) que tem poder do mijo àcido (isso é sério, o poder "dela" é esse) que ele criou de palhaçada para mostrar aos coleguinhas dele de 13 anos no colégio e poder se perfazer. E ainda por cima encontrou um bando de retardados na internet como Blenq, Lapada e outros menos cotados para ficar dando valia a esse lixo e fazendo auê em cima do mestre, dizendo que ele é melhor que Alan Moore (mas logo depois os palhaços ao serem contestados confirmam que nunca leram um gibi do Moore na vida).
Agora você deve estar se perguntando o porque de Welta ser tão ruim, como explicitar todos os motivos iria me encher de náuseas, a seguir coloco um texto do meu considerado JRP (o mais novo censurado do Blogger, parabéns ) que explica direitinho o porque disso ser tão ruim.
Eu fiz um sacrifício imenso: despi meus preconceitos, tirei o asco e segurei a bronca.
Assim, li algumas histórias da Welta e vou dar minha opinião desprovida de paixão, rancor ou o que quer que seja. Serei frio e técnico.
Foi difícil. Mas acho que consegui. Mas foi foda.
1 - Até onde pude compreender, pois a história da personagem não faz muito sentido, Welta é uma experiência meio maluca de um alienígena pervertido. Nada, nada, nada de original. A não ser a disformidade física ao qual ela foi submetida, visando materializar o objeto lúdico de adoração sexual do autor. Por aí já se percebe que Emir Ribeiro não tem intimidade alguma com o quesito "criação". Mas acho que sou exigente demais, não se pode esperar qualidade numa masturbação. É o cara se divertindo e acabou. Podia ficar só nisso mas...
Nas HQs de super-heróis o personagem recebe o poder, o desenvolve ou já nasce com ele. Emir apelou para a opção que acho mais interessante pois esta abre possibilidades do personagem extrapolar o lugar-comum e o autor pode mostrar realmente sua capacidade criativa, abordando seres e universos distantes.
Porém, percebi que a limitação criativa do Emir torna qualquer divagação descartável.
Ele não quer fazer HQ de qualidade. Ele não quer nem contar uma história, nada.
Welta é seu brinquedinho. Um senhor de mais de 50 anos brincando de fazer gibi erótico.
Não pode sair nada de bom nisso.
2 - A opção que se teria na história é um aproveitamento da temática de "mutação" inserindo a personagem num palco brasileiro. O que por si só seria deveras interessante mas, de novo, Emir Ribeiro desperdiça a chance e mantem-se apenas e tão somente em situações que explorem os "dons físicos" de Welta. Daí, da-lhe pose, da-lhe enquadramento e tome lá sexo, num ambiente "retrô" que evoca quadrinhos ruins.
(Será que a mulher brasileira, conforme alardeia os seguidores do Emir, é essa coisa amorfa, caquética, torta, desproporcional e sobretudo ariana?)
3 - Emir Ribeiro tem um controle de enquadramento interessante, mas isso nada vale, pois ele rascunha mal suas histórias. Algumas cenas e situações são rápidas demais, com poucos diálogos (alguns dos quais mal escritos e com grosseiros erros de português, sinal que ele não revisa lá muito bem o que escreve ou não tem toda essa cultura que tanto arrota) e com uma trama que é aparentemente complicada mas que ninguém se iluda: é que mal feita mesmo.
Ele tenta emular o que gosta. E ele curte adoidado quadrinhos de super-heróis. Nada de mais. Só que a emulação sai aquém do que há de pior nas HQs de suer-heróis.
Assim, ao invés de fazer algo novo, diferente ou mesmo ousado, ele consegue tornar o tema ainda pior!
Emir Ribeiro é um Midas ao contrário: tudo o que toca vira lixo.
4 - Nacionalismo? Tá.
Ao invés de voltar-se ao Brasil, Welta luta contra aliens, bandidos, enfim, seu universo de vilões são decalques dos clichês mais comuns dos quadrinhos de super-heróis. Até aonde li, pois minha paciência e meu estômago têm limites (e minha mãe não me criou pra perder meu tempo com sofrimento), a marca registrada nas histórias dela é o imenso amadorismo.
O Emir joga fora temais atuais e se mantém firme apenas no seu regionalismo com uma fajuta proposta de denuncismo, apresentando uma personagem que é um híbrido de nada com coisa alguma mas que tenta ser uma ponte entre os quadrinhos de ação para jovens que leva alguma referência "brasileira". E faz isso novamente sem sucesso pois as histórias não entusiasmam exatamente por serem arcaicas em sua concepção.
Welta nasceu velha.
5 - De volta à história, Emir tenta elevar a temática com situações adultas. Ele quer forçar uma barra e, quem sabe, "cutucar" o leitor. Só que ele também não consegue pois a concepção de mulher que Emir quer passar é uma das mais chulas e baixas. Que podiam funcionar nos anos 60/70 mas hoje são de um anacronismo gritante.
Emir não tem comprometimento com o leitor, nem com quem compra seu gibi. Ele está escrevendo e desenhando para ele mesmo.
Por isso Welta transa e faz surubas, mas nada explícito (pelo menos não na "cronologia oficial") pois na mente pervertida do autor ela está reservada para ele mesmo.
Welta é colocada como uma "mulher liberal" mas não existe liberalidade mas, sim, promiscuidade... ao mesmo tempo que banha-se a putaria com um lado moralista pois Welta tem namorado! Ou seja, ao mesmo tempo que quer criticar a sociedade, Emir apresenta mais moral. Brilhante isso, não?
Emir Ribeiro quer ousar mas ele mesmo se auto-censura tanto que o resultado final é pífio, trágico ou simplesmente ridículo: ele estrelinhas nos seios das personagens e camufla pênis.
Por outro lado, a violência é explícita.
Isso sim é que é jogar fora a própria liberdade.
6 - A concepção de Welta prescinde de fundamento. Emir escreve o que lhe dá na telha e pesca as referências de seus gibis preferidos. Nada é autêntico, nada é original, tudo ressente à mofo.
Ele faz seus fanzines como quem se masturba: vai como vier, faz como der e que se dane tudo.
Planejamento, revisão, objetividade, tudo que tange, enfim, à criação de uma HQ industrial e, portanto, comercial, são descartados.
Isso seria esperado de um fanzineiro mas Emir Ribeiro já deveria ter amadurecido e adqüirido tarimba o bastante para fazer uma HQ impecável.
Mas não faz. E duvido que um dia venha a fazer pois ele errou tanto que seu Ego veio em seu socco, lhe impedindo de se ver como realmente é: um péssimo artista, senão um dos piores do Brasil.
7 - A contradição maior em Welta não é o desenho em si. É a insistência de seu autor em não se envergonhar por cometer tamanha afronta.
Suas personagens são mal desenhadas. Porém, eu vi ilustrações boas feitas por ele visando agradar, claro, os gringos.
Então, pelo amor do santo guarda, porque esse homem não desenha direito suas próprias e malditas histórias?
Pior do que desenhar datado e lembrar muito os comics dos anos 70, o desenho que Emir faz é feio para caralho. Não feio no sentido Crumb ou Henfil (que eram "feios" por opção, mas ambos eram mestres no desenho), feio no sentido de desleixo, pouco caso, preguiça, amadorismo e, claro, vagabundagem.
Um ilustrador é bom o tempo todo. Ele não fica vacilando. Faz direito sempre, até no rabisco do banheiro.
Só que o Emir Ribeiro é um largado, um encostado que erra por descaso para com a própria criação, pois a verdade é que ele está pouco se fodendo pra tudo. Essa arrogância estúpida é a marca registrada do frustrado que, diante do fracasso profissional, reflete em seu trabalho autônomo sua amargura para com os próprios quadrinhos!
Num primeiro momento pode parecer "independência criativa" mas, no caso, é a mais pura birra de menininho mimado que, adulado pelos fãs, sempre se acha certo. De tanto que mentiram pra ele, ele se acha bom e se fechou às críticas.
Mas a verdade está aí, impressa nas páginas de sulfite Chamequinho aonde a Welta desfila sua monstruosidade nojenta.
8 - Inevitavelmente eu comparo os desenhos do Emir com artistas brasileiros de quadrinhos sérios: Mozart Couto, Rodval Matias e meu considerado Alan Voss. Esses artistas tem um imenso cuidado com suas obras e fazem desenhos que não ficam atrás de Manara, Goscinny ou Hugo Pratt. O Emir segue uma escola diferente, é verdade, mas nem por isso ele precisa ser tão preguiçoso.
Não espero que ele saiba escrever um bom roteiro mas desenhar é sua profissão. Ele já deveria ter aprendido que quem é bom assim o é o tempo todo! Não apenas quando lhe convém.
Mas as razões psicológicas do Emir ser quem é estão aí pra quem quiser ver.
O Emir é um Nagado.
9 - Emir se acomodou. Ele não desenha mais para os EUA e, talvez por isso, não se preocupa com qualidade. Vive de glórias imaginárias e se embebeda com a bajulação de fãs idiotas e artistas que se aproveitam de sua atenção para se auto-promoverem: são parasitas se alimentando da carcaça do fracassado.
10 - Pra terminar, eu conheci a Welta quando eu tinha uns 12 anos, por um fanzine emprestado por um amigo meu. Para minha surpresa, mesmo depois de quase 30 anos de produção, Emir continua fazendo a mesmíssima coisa, abordando a mesmíssima personagem e, pior, não criando absolutamente nada de expressivo além de Welta.
Porque ela é a tara, a fixação, a obcessão do sujeito. Mas é uma obcessão que lhe tolheu a capacidade criativa (se é que um dia teve alguma pois ao ver seu histórico, seus personagens são de um superficialismo atroz).
Talvez para compensar seu fracasso criativo e editorial ele precise apelar para tantas mentiras e lorotas entre os fãs da Internet mas, o que interessa pra nós, leitores, são quadrinhos bons, bem escritos, bem desenhados e com histórias bacanas que não sejam um mero desfilar de um machismo antiquado permeado de seios murchos e mulheres levianas.
Assim, Emir Ribeiro é muito, mas muito ruim e seus fanzines não prestam nem pra forrar gaiola de passarinho: a merda que cai ficaria ofendida!