Isso é o que acontece quando você não levanta a bunda da cadeira pra lutar contra a politização do entretenimento. Nós avisamos e vamos continuar a tentar alertar as pessoas ao quase absoluto processo de transformar a indústria do entretenimento ocidental em uma ferramenta de programação cultural.
Nesta sexta, tivemos mais uma amostra do quão profundo vai o buraco do coelho em Hollywood. Chris Weitz, um dos roteiristas do vindouro Rogue One: A Star Wars Story, usou o Twitter pra panfletar politicamente contra a vitória de Donald Trump, usando discurso de política de identidade e, pasmem, se apropriando de Star Wars para ilustrar seu ponto.
“Por favor, lembrem-se que o Império Galáctico é uma organização que promove a supremacia branca.”
Só para Gary Whitta, o roteirista do primeiro rascunho de Rogue One acrescentar:
“Combatidos por um grupo multi-cultural liderado por uma corajosa mulher.”
Uma “corajosa mulher” liderando grupo de minorias num combate visto pela ótica da política da identidade contra o que, para eles, é “literalmente Hitler”? Que curioso, me faz até lembrar uma certa pessoa.
“Stronger Together”.
Os dois tweets foram deletados desde então – é claro -, mas Weitz continuou com a panfletagem ao twittar uma imagem do logo da Aliança Rebelde com um “safety pin” – símbolo da ~luta das minorias~ e yadda-yadda, com a legenda “Star Wars contra o ódio. Espalhem”.
Agora, eu pergunto pra todos os sabichões que já me chamaram de paranoico, isso é politizado o suficiente pra você, ou ainda dá pra deixar passar? Até quando uma pequena camada de roteiristas, diretores e atores milionários, que vivem entre Los Angeles e Nova York, vendo a América de verdade só pela janela de um avião, vão poder mergulhar as SUAS franquias, séries e personagens favoritos em ideologias divisivas e tóxicas como o marxismo cultural, tudo pra avançar a agendinha do seu partido de esquerda favorito?
Será que agora deu pra entender o por que da cruzada da diversidade? Por que que todo filme, série, livro, game tem que seguir a cartilha? Isso não é uma jogada de marketing pra aumentar o apelo do filme, é um artifício político – pronto para ser usado para avançar a agenda sempre que preciso. As pessoas comuns não veem o mundo sob essa ótica preto e branco da justiça social, só ideólogos são assim.
Acorde. Use sua voz contra isso. Os estúdios e empresas que financiam essas prostitutas do entretenimento compartilham de seus valores, mas no fim do dia são um negócio. Quando o dinheiro sumir, eles vão mudar. Então, faça a sua parte, use sua voz (e carteira) contra isso. A resistência começa por você.
Eu espero que a Disney esteja feliz de ver o filme que vai servir de base para os spin-offs de Star Wars, possibilitando-os a lançar um filme novo quase todo ano, nadando contra uma correnteza anti política de identidade cada vez mais forte. Nisso que dá deixar ideólogos usarem um produto de 250 milhões de dólares como o seu panfletinho do DCE.
Até mesmo o bazingueiro mais seboso e fedido, que começou a ler gibi semana passada deve ter algum conhecimento de que Frank Cho é um desenhista muito talentoso e polêmico. E isso, não porque ele é um artista ruim ou que os fanboys odeiem seu trabalho, muito antes pelo contrário. É porque os guerreiros da justiça social (SJW, também conhecidos como “idiotas da internet”) se ofendem com seus pontos de vista irreverentes contra a praga do Politicamente Correto e sua oposição veemente à censura política, sobretudo nas artes. Já falamos disso algumas vezes por aqui, de como o Mito Cho chamou a atenção de forma negativa desses idiotas e desocupados, e vem sendo constantemente alvo de linchamentos virtuais, pelo simples fato de ele fazer o seu trabalho como foi devidamente consagrado: desenhando mulher gostosa.
Cho esteve no LUCCA, um festival italiano de quadrinhos e jogos de artes para falar sobre o assunto (desnhar mulher gostosa, hahaha) em uma palestra junto com o lendário Milo Manara, em que o velho camorra presenteou o chinês tarado com uma nova ilustração que mostrava o ponto de vista inverso da tal capa censurada da Mulher-Aranha e que Frank Cho parodiou a exaustão, gerando um rage desproporcional por parte das feminazis e justiceiros em geral, que condenaram o velho por acharem sua versão da personagem muito sexualizada. Nem precisa dizer que o presentinho de Manara acabou provocando uma nova onda de histeria, julgamentos e condenações, o que gerou, inclusive uma brincadeirinha por parte da quadrinista e feminista militante Sinead O´ConnorAna Koehler, retratando os dois astros dos quadrinhos na mesma posição da personagem ficticia que teve sua moral ultrajada. Uma brincadeira ridícula carregada de hipocrisia, que fique bem claro, afinal, se vale mais uma vez da premissa falida da “reação do oprimido”, em que qualquer ataque baixo e rasteiro se torna válido na opinião dessas pessoas por se tratar de uma resposta a altura de quem se sente inferiorizada contra seu “algoz dominador”, ou seja, puro revanchismo barato, simplesmente. Nem preciso dizer que a atitude foi amplamente aplaudida por toda a mixórdia de feminazis, gayzistas, blackhitlers, feministos e escravocetas (pleonasmo) e demais cânceres, cancros e pústulas humanas.
Mas, quanto mais essa gente se esforça em impor sua opinião acima das demais, mais fazem papel de ridículos. Em comparação, seria como se a mosca da merda do cavalo tivesse arrumando briga com o bandido, com o perdão do chiste. Tipo assim, quem são esses merdas? O italiano Milo Manara trabalha com quadrinhos desde 1969 (ou seja, muito antes de até os PAIS da maioria desses bostinhas mimados e chorões terem nascido) e é mundialmente conhecido por ser um mestre do quadrinho erótico, de modo que o mimimi contra ele foi totalmente desnecessário e sem nenhum sentido, uma vez que ele fez nada mais, nada menos do que o mesmo trabalho de sempre, o qual se deve a sua notória reputação e renome.
Após a condenação generalizada de Manara, o Mito Frank Cho lançou uma série de desenhos satíricos de várias personagens de quadrinhos descritos na mesma pose da Mulher Aranha de Manara – entre elas Harley Quinn, Spider-Gwen (que lhe rendeu uma boa treta com o idiota do Robbi Rodriguez, criador da mesma), Poderosa e Mulher Maravilha, a embaixadora do empoderamento feminino rejeitada pelas próprias feministas – elas queriam que fosse a Preciosa, rs. Ele fez isso não só para zombar dos internautas indignados, mas como um protesto sincero em favor da liberdade criativa. Previsivelmente, os escrotos dos justiceiros sociais facilmente indignados partiram pra baixaria, acusando-o de ser misógino e sexista por não partilhar de suas opiniões de merda. Claro que Cho não está sozinho em sua visão de que a liberdade de expressão e criativa deva ser respeitada e garantida acima de tudo, em vez de sufocada pelo politicamente correto, como esses ditadorerzinhos vagabundos gostariam que fosse. E artistas como J. Scott Campbell (Gen 13, Danger Girl) e o MESTRE Rob Liefeld (dispensa apresentações) estavam entre os primeiros a defendê-lo.
“Como um liberal democrata e defensor da liberdade de expressão e direitos iguais para todos, ao longo da vida, me fascina ver quando ultraliberais se tornam ultraconservadores que vêem injustiças em toda parte e deixam de ver a razão, e assim, começam a oprimir as pessoas das quais eles discordam. Graças às mídias sociais, entramos em uma era perigosa do julgamento das bruxas de Salem, onde ninguém está a salvo. Tudo está sendo atacado em todos os lugares nesta atmosfera de hipersensibilidade: Grease (sexualiza adolescentes), Papa-Léguas (violência contra os animais), Game of Thrones… (Promove estupro e injustiças contra as mulheres.) A lista continua. “Frank ‘Mito’ Cho .
Mais recentemente, Cho foi chutado da revista atual da Mulher-Maravilha, em que tinha um contrato de 1 ano para desenhar 24 capas variantes. O escritor do título, o esquerdomacho Greg Rucka, abusando de seu poder dentro do editorial e de seu já conhecido mau caratismo, usou de todos os esforços para forçar Cho cair fora do projeto após considerar sua obra “vulgar” e censurá-la. O artista afirma que Rucka fez questão em brigar pela censura do seu trabalho desde o primeiro dia, e que ele só queria que não enchessem o seu saco e o deixassem e trabalhar em paz. Em resposta à hostilidade sufocante de sua liberdade criativa, Cho caiu fora do título na sexta edição. Pouco tempo depois, Rucka “declarou” que a Mulher Maravilha sempre foi “queer” (seja lá que caralhos essa merda quer dizer) mesmo entrando em contradição e conflito com inúmeras histórias do passado – inclusive, do próprio Rucka – que provam o total oposto do que o merdão disse, negando mais de 75 anos da trajetória pregressa da personagem. Enfim, Rucka goza de um certo prestígio dentro da DC e continua fazendo merdaa promover a causa da justiça social através dos quadrinhos que escreve.
Mas, os casos de “reação do oprimido” não partiram apenas de attwhores do Brasil… a putada SJW gringa em massa entrou em consenso ao defender os ataques pessoais que Cho e Manara sofreram como uma necessidade de assumirem a responsabilidade por suas ações. Daí, pergunto: quais ações seus filhos dumas putas? Toda essa indignação por causa de uma porra de uma capa variante?? “Embora esses homens possam ser artistas talentosos, nenhum deles está qualificado para posar de ‘mestres’ em desenhar mulheres , porque para desenhar algo, você tem que entender. Nenhum desses homens se preocuparam em saber ou se importar com o que as mulheres querem ver (ou ser) nas histórias em quadrinhos. Eles preferem reclamar sobre a evolução ou o “Police PC ‘em vez de reconhecer que eles não entendem as mulheres, como eles achavam que entendiam”.escreveu o lixo feminista Beth Elderkin para o site Inverse. Pra quem não entendeu o que essa vaca disse: Ela está se colocando como uma “autoridade superior” que representa todas as mulheres do mundo ao declarar arbitrariamente que homens não devem ser autorizados a ilustrar mulheres, a menos que eles se identifiquem com a ideologia doentia do feminismo doentio que ela defende. Isso é um absurdo. Mais irracional ainda é que exista uma cambada de idiotas que dão ouvidos e levam em consideração esse tipo de demência.
Vagabundo(a) se faz de burro, mas, é tão simples: personagens homens e mulheres adultos são seres aptos à serem retratados de forma sexualizados e não tem problema de ordem moral algum nisso. E como tal, alguns artistas – como Frank Cho e Milo Manara – optam por descrevê-los dessa forma. E eles devem ter a total liberdade de fazê-los assim. Aliás, QUALQUER UM deve ter a liberdade de fazer a porra que quiser, desde que não prejudique ninguém diretamente. Produzir esse tipo de trabalho não faz esses artistas inerentemente ofensivos, maniacos, tarados ou estupradores em potencial, como muita retardada quer fazer colar esse discurso podre e ninguém tem o direito de dizer como que eles devem desenhar personagens femininas. Isso é mais do que simples censura, mas, uma verdadeira castração criativa. Não tem jeito certo e nem errado de se desenhar seja lá o que for, cada um o faz no seu estilo, da forma que achar melhor. E independentemente se você gosta deles ou não, Milo Manara e Frank Cho construíram suas carreiras de quadrinistas fazendo mulheres sensuais. E isso não é ser misógino, machista, opressor, é só a escolha que eles fizeram pra retratar essas figuras. Mas, nego(a) tá com o cérebro tão atrofiado com essas merdas de ‘feminismo’, ‘ideologia de gênero’ e ‘patriarcado’, que não consegue parar pra ter um mínimo de pensamento racional que seja.
Se tem uma coisa que me deixa puto de raiva é gente puritana. Falso moralismo, seja por parte da esquerda ou da direita, é nojento do mesmo jeito. Caralho, 2 anos essa mesma história… Já encheu o saco até de comentar essa mesma merda por aqui. Povo já tá perdendo a linha com essas reações ridículas a uma caralha de uma PIADA, afinal, não passa disso essa trollada toda do Cho e que nunca teve intuito de provocar um gênero inteiro, muito menos de insultar e ofender todas as mulheres do mundo, como alguns doentes estão bostejando por ai.
A ferocidade e o empenho que essa putada usa pra atacar esses dois desenhistas não servem pra ajudar em absolutamente PORRA NENHUMA sua causa e muito menos serve pra provar algum ponto de racional nas idéias que esses movimentos de desocpadxs militam. No fim, a única coisa que essa corja consegue com isso, é é dar as mãos pra aqueles que elas tanto desprezam, que são os tais machistas, racistas e fascistas da internet. Com certeza essas pessoas devam ter em suas vidinhas medíocres algo mais importante pra se preocupar, pois, só tendo uma puta vida fodida de merda pra se desesperar com besteiras desse tipo, pelo simples prazer de entrar numa briga em que não vai ter nada pra ganhar. Pois, até onde sei, NÃO EXISTE UMA GUERRA ENTRE HOMENS E MULHERES. Isso é coisa que só tem na cabeça de merda de vocês, feminazis escrotas, que só se sentem realizadas quando estão perseguindo e atacando alguém.
Sério, na boa, pega essa energia e dirija-na à algo mais útil do que essa raiva patológica contra coisas fúteis como uma mera capa alternativa de um gibi de segunda linha. É só um desenho, cacete! Não matou, nem fodeu com a vida de ninguém. Pode ter certeza de que nenhuma mulher no mundo foi estuprada por causa dessa arte. Nem Cho, nem Manara fizeram nada pra gerar toda essa revolta. Literalmente, não aconteceu nada por causa desses desenhos “ofensivos”. E quem pensa ao contrário, está simplesmente cagando pela boca (e pelos dedos) e sendo hipócrita ao inventar um monte de espantalhos pra malhar.
Em suma: ESTÃO FALANDO MUITA MERDA. Seja qual for a causa “nobre” que você diz defender, com essas atitudes de filha da puta, você está fazendo um trabalho muito podre de representá-la, na verdade, isso só serve pra queimar mais ainda o filme de algo que já não tem lá muita defesa racional e coerente. Com seu ódio, veneno e hipocrisia você, SJW imundo, só está fazendo um desserviço às pessoas aqui que só querem ler um bom gibi com uma história legal dos personagens que curtem e fazendo desse mundo uma bosta maior e mais indigesta do que ele já é. Em síntese: PARA DE ENCHER O SACO E VAI PROCURAR O QUE FAZER, SEU ANIMAL FILHO DE UMA PUTA!
já que agora é festa, vou aderir à modinha também, hahaha
Bem, este ano Gavan está comemorando 35 anos e vai sair aquele filme do Type G com os Dekarangers, a Tamashi Nations está preparando brinquedos e no comercial da espada é citado o nome do vilão do Jaspion.
E aí?! Será que o personagem vai aparecer no filme com os Dekarangers, ou foi uma citação aleatória? Lembrando que na trilogia dos policiais do espaço não tem um grande vilão a ser lembrado. Eu sinceramente espero que tenha sim MacGarren e com Junichi Haruta de volta ao papel, mesmo que fique uma merda sem sentido, só pra ver essa armadura linda brilhando em HD.
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Saiu esse teaser divulgando um pouco do que será o novo Kamen Rider, e ao contrário do que rolou até agora esse trailer acalma aqueles que já estavam mais desesperançosos. a série parece que vai ser baseada em Rider Wars, deve rolar muita intriga com essa empresa e tals. Me acalmou, não parece que vai ser a pior série do mundo, mas também está longe de ser um Gaim da vida. Agora é esperar e ver no que essa mistura vai dar.
E a Toei parece não ter desistido do novo Gavan, ou está aproveitando o hype do Dekaranger 10 anos depois, não importa o motivo, o que importa é que teremos não um, mas dois filmes crossover entre Gavan e Dekaranger. Com lançamento simultâneo teremos como prólogo um filme só com as garotas de ambas as franquias no que é descrito como um filme de ação sensual (aiai S2 ), O segundo filme é o encontro propriamente dito entre os policiais do espaço.
Acho uma boa esse encontro, gostaria que isso se fosse mais comum, crossovers entre franquias com temáticas semelhantes, ou séries que fazem aniversário juntas ganhando um filme juntos, imagine um filme conjunto entre Jiraiya e Black Rx, ambas séries de 88? Ambos os atores estão na ativa então #fikaadica Toei.
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Vi lá no site do Senpuu que Kamen Rider Blade deve ganhar um V-Cinema (filme direto pro mercado de home video). O filme deve contar com o elenco original e a aparição da forma King do Garren.
Caras, como eu comentei em um dos meus vídeos eu considero Blade a melhor série Kamen Rider, e ao mesmo tempo em que fico super empolgado em um filme continuando a história fico receoso que o resultado final da coisa não fique a altura do original. por se tratar de um lançamento diretamente pro DVD pode ser feito algo menos infantil, o problema é que parece que pros produtores isso se resume apenas a colocar umas cenas de sangue desnecessárias e insinuações de sexo como foi o filme do Chaser.
Espero que os produtores acertem e o filme tenha mais a cara do início da era Heisei do que o tom pastelão que tomou conta da franquia.
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Em uma demonstração inédita de petulância e desconexão com a realidade, o perfil oficial do novo Ghostbusters praticamente declarou o apoio da produção à Hillary Clinton, comparando o elenco feminino do filme a indicação da ex-secretária de estado à presidência dos EUA pelo partido democrata. Boo-yah, quebramos o seu teto de vidro e tinha um fantasma atrás dele. #ImWithHer#BustTheCeiling#Ghostbusters“Primeiro, a menção ao “teto de vidro”, um conceito do feminismo que descreve a barreira invisível da sociedade que impede as mulheres de alcançarem posições de poder e influência. A expressão foi usada por Hillary Clinton em 2008, em seu discurso de despedida da campanha após admitir a vitória do então senador Barack Obama nas primárias do partido democrata. “Apesar de não termos conseguido quebrar aquele alto e duro teto de vidro dessa vez, graças a vocês, fizemos 18 milhões de rachaduras nele.”-Hillary Clinton, 2008 A frase foi retomada nos últimos dias pela campanha e a mídia americana. Caso a referência a Hillary no tweet não fosse óbvia o suficiente, ele ainda acompanha a hashtag #ImWithHer, mote da campanha de Clinton nas primárias deste ano. E pra deixar AINDA MAIS claro, na gif que ilustra o post, a hashtag é #ImWithThem, comparando as mulheres Ghostbusters a Hillary. Em caso similar, o elenco e a candidata a presidente também já dividiram o palco do programa da apresentadora Ellen DeGeneres esse ano. O tweet, publicado pouco depois de Hillary ser formalmente indicada à presidência na convenção do partido democrata na Filadélfia, faz uma clara alusão a o que a equipe de marketing do filme – em controle do perfil – julga ser o principal público-alvo da produção. Clinton sofre com uma incrível rejeição entre homens brancos, enquanto divide a opinião de homens negros. Vincular a imagem do filme à candidata, portanto, diz muito sobre para quem estão vendendo a produção. Apesar de tudo, isso seria até compreensível do ponto de vista de marketing. É comum essas contas oficiais corporativas usarem hashtags e notícias do momento para divulgarem os seus produtos. É uma maneira de enfiar o seu conteúdo em meio a aquilo que é mais procurado no momento, buscando o maior número de visualizações. O problema é com a comparação da indicação de Hillary ao fato do novo Ghostbusters ter um elenco feminino, botando as duas façanhas no mesmo nível de conquista feminista. A #ImWithThem ainda passa a ideia de “eu defendo as Ghostbusters”, reforçando, de novo, a ideia de que a rejeição ao novo elenco se dá somente por misoginia e sexismo. Duas semanas após o lançamento, a produção de US$ 144 milhões (mais um estimado US$ 100 milhões de marketing), vem sofrendo nas bilheterias, tendo rendido apenas US$ 92 milhões nos EUA e pífios US$ 36 milhões mundialmente, totalizando US$ 128 milhões pra um filme que analistas estimam que precisa de ao menos US$ 300 milhões pra minimizar as perdas. A Sony, através de Amy Pascal (ex-CEO da Sony Pictures e produtora do novo Ghostbusters), apostou alto na campanha ideológica e no politicamente correto com o reboot, mesmo com o ambiente cada vez mais hostil a lições forçadas de justiça social. Um ato que demonstra ou uma crença inabalável na cruzada feminista, ou uma total desconexão com a realidade. Acima de qualquer debate, focar demais em um único grupo demográfico o destino de um filme blockbuster, ao preço de alienar os outros, na era do alto risco e custos astronômicos, é no mínimo uma burrice. Um erro que executivos de estúdio, com sua aversão a riscos e ansiedade em relação a suas produções, raramente cometem. Até Hillary Clinton sabe que não pode basear toda a sua campanha em cima do feminismo.
Se você nasceu da primeira metade da década de 90 pra trás, é provável que o seu primeiro contato com a nudez da forma feminina e o erotismo tenha sido através de uma revista Playboy. Algumas das minhas memórias mais vívidas da infância envolvem a publicação, que um dia encontrei uma pilha escondida no armário do meu pai – em retrospecto, num lugar bastante conspícuo. Talvez tenha sido a intenção dele, deixar ali pra que um dia eu descobrisse por acidente, algo de pai pra filho pra começar a despertar o meu interesse por mulheres. Os anos passaram e quando tinha pouco mais de 10 anos, já possuía acesso livre às revistas, que meus pais compravam livremente pra mim. Mais do que simples ferramenta de auto-descoberta – foram muitas páginas grudadas – a Playboy sempre teve uma presença importante na minha vida. Com o amadurecimento, fui me interessando pelas páginas que não traziam uma mulher pelada e nas entrevistas, artigos e especiais passei a ter um novo tipo de descoberta – um jeito único de encarar a vida, uma visão hedonística e, ao mesmo tempo, despreocupada e engajada do mundo. Por muito tempo, o que lia nas páginas da Playboy era pra mim o exemplo do estilo de vida que um homem adulto moderno devia manter. Símbolo da revolução sexual, a revista transpirava liberdade de expressão e transgressão, um total desapreço pelo puritanismo e o politicamente correto (basta lembrar a seção de piadas). Mas é claro, essa é a findada edição brasileira da revista americana. Tive quase nenhum contato com a versão original da Playboy, fora um ou outro amigo que tinha viajado pros EUA e conseguido uma revista de lá – mas naquela época ainda não havia despertado o interesse pelos artigos, nem possuía um inglês bom a ponto de entender alguma coisa. De qualquer forma, é triste ver o que a revista se tornou. E não estou nem falando da decisão recente de não trazer mais nudez. Uma rápida olhada pelo site americano da Playboy pinta um quadro inesperado. Sim. De críticas apocalípticas sobre Donald Trump a propaganda feminista, a Playboy está tomada pelo politicamente correto. A maioria dos artigos na página inicial são indistinguíveis de sites assumidamente de esquerda como o Vox ou o Salon. A seção de games então parece um Kotaku bem vestido. Até ela mesma é presença não-irônica constante nas páginas da publicação.
Playboy e Anita Sarkeesian são duas coisas que eu jamais quis imaginar juntas.
Um outro artigo, lista seis mulheres que estão “botando a indústria de games em forma”. Os nomes incluem Brianna Wu e Tanya D., além de outros ícones feministas do meio. Em outro texto, são listadas sete protagonistas de games que estão quebrando os tabus da indústria. O que mais assusta é a afirmação de que a cruzada anti-sexualização que se instalou na indústria de video games nos últimos anos é algo desejado, positivo. Isso mesmo. Playboy denunciando sexualização e “objetificação” da forma feminina. Esse é o ponto em que chegamos. Logo a publicação cujo fundador, Hugh Hefner, tem um prêmio com seu nome dado a indivíduos cujos feitos ajudaram a reforçar a Primeira Emenda da constituição americana – a que estabelece o direito inalienável a liberdade de expressão. A figura de Hefner, no entanto, ajuda a explicar o atual viés esquerdista e a natureza cosmopolita da revista. O fundador de 90 anos sempre foi um ativista de causas progressistas, tendo por décadas sido um doador assíduo do Partido Democrata. Somente nos últimos anos Hefner se distanciou do partido, alegando desilusão tanto com democratas quanto com republicanos, passando a se identificar como independente. Em defesa do casamento gay, ele afirmou que negar esse direito a população homossexual seria como “reverter a revolução sexual de volta para o puritanismo”. O problema é que o mesmo puritanismo que a Playboy se tornou um ícone contra, na época comandado pela direita religiosa, hoje é encampado pela esquerda progressista – a mesma cujos expoentes que julgam a quantidade de pele mostrada em games estampam as páginas da revista. Pessoas que querem determinar quais palavras ou termos podem ser usados e controlar todos os aspectos do processo criativo pra que se alinhe a uma agenda política têm sua mensagem ecoada pela publicação cujo fundador se diz um defensor ferrenho da liberdade de expressão. Uma revista cuja própria existência se baseia na total e irrestrita liberdade de discurso, um símbolo da sexualização, da adoração pela figura feminina, do erotismo, à mercê dos maiores inimigos desses conceitos. É mais um caso de uma organização que ainda não percebeu que o que antes era a sua voz, se tornou aquilo que eles lutavam contra. O puritanismo hoje tem um novo endereço – nas salas de faculdade, nos cursos de justiça social, nas redações de órgãos de imprensa… nas páginas da Playboy. Durante seu discurso na convenção do Partido Republicano, Donald Trump entoou a frase “Nós não temos mais como sermos politicamente corretos”. A declaração foi uma das mais bem aceitas do discurso, tanto entre aqueles que se identificam como republicanos, quanto com democratas. Talvez seja um indício de que não somos só nós que estamos cansados do controle criativo imposto pelo culto da justiça social. Primeiro foi a mídia especializada em games a se aliar ao inimigo de outrora, agora é a Playboy. Mas talvez estejamos testemunhando o começo do fim do reinado do politicamente correto. De qualquer forma, dessa vez não contamos mais com a Playboy na briga contra o puritanismo. Precisamos de uma outra mansão pra orgia festa de comemoração.